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terça-feira, 15 de junho de 2010

Guerra Fria em Pleno Mundial da África do Sul 2010

Guerra Fria instala-se no Mundial da África do Sul 2010 entre Portugal e Costa do Marfim.

A possibilidade de haver traições, contra-traições, agentes infiltrados, espiões e contra-espiões é muito forte neste momento. Toni, conhecido treinador português, que fez grande parte da sua carreira no Benfica, como jogador e como treinador depois, e com grande afinidade emocional com o clube da águia, integrou a comitiva da Costa do Marfim, que joga neste momento com Portugal no jogo inaugural do Grupo G, onde ainda se encontra a Coreia do Norte e o Brasil.


Toni foi imediatamente criticado por ter aceite o trabalho assistindo Sven Goran Eriksson, actual seleccionador da Costa do Marfim e também com ligações emocionais ao Benfica, como observador das equipas adversárias, como por exemplo Portugal, ainda por cima após ter comentado para a TVI os jogos de preparação que a selecção nacional realizou na Covilhã, e desculpou-se por ter aceite o trabalho com o facto de querer experimentar estar num Mundial e poder vir a trabalhar no futuro com Eriksson.


No entanto a Bimbosfera está em condições de informar que a possibilidade de Toni ser um agente português infiltrado é muito elevada, e que é possível que o mesmo tenha estado, tal como na Guerra Fria, a passar constantemente informações a Carlos Queirós sobre a possibilidade de Didier Drogba poder jogar ou não, ele que se lesionou no braço no último jogo de preparação da sua selecção africana.
O certo é que Drogba, jogador do Chelsea de Londres, não faz parte do 11 inicial e Toni foi visto, antes do jogo, a cumprimentar elementos da comitiva portuguesa.


Não sabemos se haverá retaliações da parte da Costa do Marfim, mas a Bimbosfera estará cá para trazer mais novidades sobre os Navegadores e a possível Guerra Fria na África do Sul 2010. Já agora, o que acha o caro leitor sobre a posição de Toni?

Bimbosfera

5 comentários:

Joseph Lemos disse...

Toni é um profissional sério e íntegro.Jamais será um mercenário. Os invejosos tentam denegrir a sua imagem mas não o vão conseguir.

Bimbosfera disse...

Boas. Por acaso também concordo. Toni é um dos profissionais mais injustiçados «cá do burgo». Por mim o que ele fez foi mesmo só ganhar a vida. Até eu ía para a Costa do Marfim ou Coreia do Norte... Por isso aproveitei para dizer que ele foi para lá, mas para trabalhar por Portugal. O certo é que depois do jogo de hoje não sei se serviu para alguma coisa. Jogo fraquinho das duas selecções, mas da nossa já esperava mesmo.

Abraço

Márcio Guerra

Anónimo disse...

Nos dias de hoje, em que cada vez há menos preocupação com princípios e a sociedade se habituou ao roubo, ao esbulho, à falta de vergonha à depravação, à pedofilia e a todo o tipo de crimes maiores ou menores, deixámos de entender ou considerar o crime de Traição.

Paulo Mendonça

Manuel Oliveira disse...

Também acho que Toni fez bem! Ninguém da FPF lhe ofereceu lugar na equipa técnica. Se isso tivesse acontecido, sim poderia ser considerada traição.
Abraço.

Bimbosfera disse...

Caro Paulo Mendonça, devo dizer, em primeiro lugar, que não entendi de que lado está neste caso, por assim dizer. Eu estou do lado do Toni, e não considero traição, em nenhum sentido. É um profissional a fazer pela vida, mas respeito se for de opinião contrária. São pontos de vista, tão só. No entanto, para concordar, que é diferente de aceitar, não podia ser hipócrita comigo, em primeiro lugar, pois já trabalhei no estrangeiro, estou sempre a falar mal de Portugal e fui dar impostos e trabalho para outro país, e depois, a nível desportivo, não aceitaria que houvesse, então, troca de jogadores/treinadores etc entre Selecções ou clubes, pois Eriksson é sueco, e não costa marfinense, Scolari era brasileiro, e não português, e por aí adiante, já para não falar de termos na nossa selecção naturalizados, mas isso é outra conversa. Se quiser desenvolver um pouco mais o seu ponto de vista posso dar um ou outro argumento se compreender melhor o que defende.
Caro Manuel, sobre traição, neste mundo profissional em que vivemos, e eles mais do que nós, não o consideraria nunca traição, nem mesmo com uma possível oferta de Portugal. Há mais coisas a ponderar do que o trabalho em si. Eriksson pode contar com ele para futuras equipas técnicas, e ele tem-se safado bem em indemnizações de onde tem saído, desde a Selecção Inglesa, City, México, etc., e Toni, vendo poder ir buscar algum dessa via poderia ter optado por tal ao invés de cá, agarrado a um Queirós Afundador, perdão, Navegador, e não querer estar ligado a uma das piores presenças de sempre de Portugal em Mundiais. Ainda vamos, a meu ver, piorar o registo da Coreia/Japão, mas isso sou eu, e dizia eu então, que para além do dinheiro podia ser a parte desportiva também, o prazer de voltar a trabalhar com o sueco, que revolucionou o treino em Portugal, por exemplo, e querer ir para outro tipo de desafios. Sei lá. Se visse isso a uma pessoa relacionada a outro clube que não o Benfica se calhar pensava o contrário, mas agora que escrevo e penso sobre isso, creio que não, e que diria o mesmo nesse caso.

Abraço a todos

Márcio Guerra

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